O projeto

Os dados dos alunos disléxicos no Ensino Superior não são muito precisos, os dados disponíveis referem-se ao primeiro ciclo e ensino secundário em que a média de alunos disléxicos varia de 3 a 5%.

Presume-se que a dislexia influencia pelo menos 1 em cada 10 pessoas.

Cada Universidade, de acordo com a lei nacional, dispõe de serviços para alunos disléxicos, como parte do serviço para deficientes, mas a nível do ensino superior falta ainda uma política comum para alunos disléxicos e uma formação ad-hoc necessária para professores. Além disso, se existentes, todas as ações dirigidas aos alunos disléxicos, fazem parte das relacionadas com a área da deficiência e não são concebidas para maximizar o potencial da neurodiversidade disléxica. É necessário juntar esforços, disseminar conhecimentos e resultados, para padronizar procedimentos baseados numa abordagem centrada nos pontos fortes, em que os disléxicos têm efetivamente espaço para alcançar todo o seu potencial.

Pretende, também, desenvolver um procedimento comum nas Universidades Europeias, para assegurar serviços e ambiente de aprendizagem, baseados na visão orientada para o aluno e no Design de Aprendizagem Universal. A perspetiva é que as Universidades possam desenvolver estratégias de inclusão para incentivar todos os alunos a conhecer e a identificar os seus pontos fortes e valores.

Da atitude ao pensamento visual, criatividade dos disléxicos e a sua neurodiversidade evidente, o VRAILEXIA vai desenvolver ferramentas e serviços de aprendizagem para os universitários com dislexia, de forma a assegurar a igualdade de acesso e oportunidade de sucesso durante o seu percurso académico e a sua experiência de aprendizagem ao longo da vida.